Transnacionalismo, Pertenças e Integração Social
Código: 42007
Departamento: DCSG
ECTS: 7
Área científica: Sociologia
Total de horas trabalho: 195
Total de horas de contacto: 32

Esta unidade curricular centra-se nas dinâmicas que conduzem à emergência do transnacionalismo e nas suas manifestações, enquanto fenómeno social decorrente do processo de globalização das migrações.
A análise desta realidade social focaliza-se no contexto das sociedades de acolhimento, ainda que as suas expressões e impactos nas sociedades de origem sejam também abordados. Todavia, é tomando como referência as sociedades recetoras que se observam as relações que os migrantes e os seus descendentes mantêm com os respetivos países de origem e, em alguns casos, com núcleos e comunidades imigradas noutros espaços. Das relações entre indivíduos e grupos residentes em diversos espaços geográficos nascem assim comunidades transnacionais.
A partir de estudos empíricos e do debate académico sobre estas temáticas, aborda-se a diversidade de práticas sociais desenvolvidas através de redes transnacionais e os efeitos que estas exercem na integração dos migrantes e seus descendentes.
As práticas transnacionais são perspetivadas como resultado de processos simbólicos de construção de pertenças e identidades, bem como de processos sociais, culturais, económicos e políticos com efeitos na integração de migrantes e descendentes.

 

Transnacionalismo
Pertenças e identidades
Integração social

Compreender as dinâmicas inerentes à emergência do transnacionalismo, no contexto de globalização das migrações;
Relacionar o conceito de transnacionalismo com os de pertença, identidade e integração social;
Refletir criticamente sobre dinâmicas de construção identitária e processos de integração de indivíduos e grupos, inerentes às práticas e redes transnacionais e face a múltiplos espaços de pertença;
Debater de forma fundamentada sobre políticas públicas de promoção do transnacionalismo e estratégias de comunidades transnacionais.

1. Transnacionalismo, pertenças e integração: uma abordagem conceptual e reflexiva
2. Dinâmicas culturais e percursos de integração: pertenças culturais dos imigrantes e seus descendentes
3. Papel das redes transnacionais na integração de indivíduos e grupos: uma abordagem aos atores

British Council/Migration Policy Group (2015) Migrant Integration Policy Index IV. Disponível em: http://www.mipex.eu/
Castles, S. (2005) Comunidades transnacionais: novas formas de relações sociais em contexto de globalização?, in Castles, S., Globalização, transnacionalismo e novos fluxos migratórios: dos trabalhadores convidados às migrações globais, Lisboa: Fim de Século, pp.75-92.
Faist, T.; Fauser, M.; Reisenauer, E. (2013). Transnational migration. Cambridge. Polity Press.
Niessen, J.; Huddleston, T. (2010) Manual de integração para decisores políticos e profissionais. (Bruxelas): Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança. União Europeia. Disponível em: http://www.migpolgroup.com/public/docs/173.Integration_Handbook_III_15.04.10_PT.pdf.
OECD (2017) International Migration Outlook 2017. Paris: OECD Publishing. Disponível em: http://www.keepeek.com/Digital-Asset-Management/oecd/social-issues-migration-health/international-migration-outlook-2017_migr_outlook-2017-en#.WWN89ri4aCk
Portes, A. (2006) Os debates e o significado do transnacionalismo, in Portes, A., Estudos sobre as migrações contemporâneas. Transnacionalismo, empreendedorismo e a segunda geração, Lisboa: Fim de Século, pp.201-221.
Nota: Bibliografia complementar será apresentada ao longo da unidade curricular na página Web da Plataforma Moodle.

 

Regime online, no espaço da plataforma Moodle. A metodologia a adoptar baseia-se na aprendizagem individual e na aprendizagem colaborativa, de modo complementar. O estudo individual pressupõe a leitura crítica dos materiais propostos. A/o estudante deverá produzir reflexões pessoais fundamentadas, de modo a participar activamente nos grupos de discussão, assíncronos, promovidos no âmbito de cada tema. Os grupos de discussão constituem uma forma de trabalho colaborativo.

A avaliação tem caráter individual e implica a coexistência de duas modalidades: avaliação contínua (60%) e avaliação final (40%). Essa avaliação será desenvolvida na aplicação de formas diversificadas, definidas no Contrato de Aprendizagem da unidade curricular.

A frequência desta unidade curricular exige conhecimentos da língua inglesa, capazes de permitir a leitura e interpretação de textos.