Sociologia do Trabalho e do Lazer
Código: 42053
Departamento: DCSG
ECTS: 6
Área científica: Sociologia
Total de horas trabalho: 156
Total de horas de contacto: 24

Tendo presente uma perspectiva de género, esta unidade curricular procura aprofundar o conhecimento dos conceitos e metodologias que permitam a análise e compreensão das dinâmicas ocorridas no plano das esferas laboral, profissional e do lazer, em Portugal e no contexto Europeu mais vasto.

  1. Trabalho
  2. Lazer
  3. Relações de Género

Espera-se que as/os alunos/as adquiram e desenvolvam a capacidade de compreender e analisar criticamente a situação de mulheres e homens no mercado de trabalho, na esfera profissional e no domínio do lazer.

Os conteúdos da unidade curricular organizam-se de acordo com cinco temáticas principais. Estas temáticas abrangem um conjunto diversificado de estudos e debates no campo das relações de género, permitindo quer um conhecimento aprofundado da literatura científica, quer uma abordagem mais informada sobre questões de elevada relevância social e política. Fenómenos como a crise económica, as dinâmicas no mercado de trabalho e as transformações nas relações de emprego, os padrões de segregação sexual associados ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação ou as dinâmicas migratórias, entre outros, serão estudados à luz das suas implicações nas relações de género no trabalho e no lazer.

1. Transformações e dinâmicas no mercado de trabalho, nas relações de emprego e nas relações de género;

2. Reestruturações empresariais e novas formas de organização de trabalho;

3. A igualdade de género e a responsabilidade social das empresas;

4. A reconfiguração socioprofissional no quadro da economia dos serviços e os novos padrões de segregação sexual.

5. Trabalho remunerado, trabalho não remunerado e lazer – a organização social do tempo numa perspetiva de género.


 

Abrantes, Manuel (2011), Borders: Opportunities and Risks for Immigrant Workers in Cities of the Netherlands, Saarbrücken, Lambert.

Abrantes, Manuel (2012), “You’re not there to make the world any cleaner: domestic services and knowledge societies”, European Societies.

Casaca, Sara Falcão (org.), Abrantes, Manuel; Bould, Sally; Chagas Lopes, Margarida; Costa, Hermes, Estanque, Elísio; Kovács, Ilona; Peixoto, João (2012), Mudanças Laborais e Relações de Género – Novos Vetores de (Des)Igualdade, Lisboa, Fundação Económicas / Almedina.
 
Casaca, Sara Falcão (2012), “Behind smiles and pleasantness: working in the interactive service sector in Portugal”, International Journal of Work Organization and Emotion.
 
Casaca, Sara Falcão (2010), “As desigualdades de género em tempos de crise: um contributo para a reflexão sobre as implicações da vulnerabilidade laboral”, Sociedade e Trabalho, 41: 183-204.
 
Casaca, Sara Falcão (2009), “Reflexões em torno de um novo contrato de género e de uma sociedade mais inclusiva”, Sociedade e Trabalho, 38: 71-87.
 
Chagas Lopes, Margarida (2000), “Trabalho de valor igual e desigualdade salarial: breve contributo na base dos pressupostos do capital humano”, Ex Aequo, 2/3: 107-116.
 
Crompton, Rosemary (1999), ”The decline of the male breadwinner: explanations and interpretations”, in Crompton, Rosemary, Restructuring Gender Relations and Employment – The Decline of the Male Breadwinner, Oxford, University Press, pp. 1-25; pp. 201-214.

Deem, Rosemary (1986), All Work and No Play? A study of Women and Leisure, Milton Keynes, Pen University Press.
 
Gershuny, Jonathan (2000), Changing Times – Work and Leisure in Postindustrial Society, Oxford, University Press.
 
Ferreira, Virgínia, org. (2010), A Igualdade de Mulheres e Homens no Trabalho e no Emprego em Portugal – Políticas e Circunstâncias, Lisboa, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
 
Guerreiro, Maria das Dores e Pereira, Inês (2006), Responsabilidade Social das empresas, Igualdade e Conciliação Trabalho-Família. Experiências do Prémio ‘Igualdade é Qualidade’. Lisboa, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
 
Kovács, Ilona e Casaca, Sara Falcão (2007), “Flexibilidad y desigualdad en el trabajo: tendencias y alternativas europeas“, Sociología del Trabajo, 61: 99-124.
 
Méda, Dominique (2001), Le Temps des Femmes – Pour un nouveau partage des rôles, Paris, Flammarion.
 
Perista, Heloísa, org. (1999), Os Usos do Tempo e o Valor do Trabalho – Uma Questão de Género, Lisboa, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
 
Perista, Heloísa; Guerreiro, Maria das Dores; Jesus, Clara; Moreno, Maria Luísa (2008), “A igualdade de género no quadro da responsabilidade social - o projecto equal diálogo social e igualdade nas empresas”, Ex Aequo, 18: 103-120.

Torres, Anália (coord.); Silva, Francisco; Monteiro, Teresa; Cabrita, Miguel (2004), Homens e Mulheres, Entre Família e Trabalho, Lisboa, DEEP/CITE, Estudos 1.
 
Walby, Sylvia (2000), “Re-signifying the worker: gender and flexibility”, in Jenson, Jane; Laufer, Jacqueline e Maruani, Margaret, The Gendering of Inequalities: Women, Men and Work, Aldershot, Ashgate Publishing Limited, pp. 81-89.
 
Wall, Karin; Nunes, Cátia e Matias, Ana Raquel (2008), “Mulheres imigrantes e novas trajectórias de migração: um croché transnacional de serviços e cuidados no feminino”, in Cabral, Manuel Villaverde et al., Itinerários: A Investigação nos 25 Anos do ICS. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, pp. 603-622.

 

E-learning (completamente online).

A avaliação tem caráter individual e implica a coexistência de duas modalidades: avaliação contínua (60%) e avaliação final (40%). Essa avaliação será desenvolvida na aplicação de formas diversificadas, definidas no Contrato de Aprendizagem da unidade curricular.