PT|EN
Seminário Temático – O Império e as suas Representações em Portugal (séc. XVI)
Cursos Doutoramento em História
Código: 33007-4
Departamento: DCSG
ECTS: 15
Área científica: História
Total de horas trabalho: 390
Total de horas de contacto: 60

Nesta Unidade curricular analisa-se o império e as suas representações no alvor da modernidade. Problematizaremos a formação e evolução do império Português, tendo em atenção os conceitos de representação e de império. Num segundo momento, sistematizam-se os modelos de representação imperial em Portugal. De seguida estuda-se a evolução das noções de espaço e de tempo, na construção da ideia de Império. Por último, problematizam-se práticas imperiais nos contextos extra-europeus, focalizando o caso português, não deixando de ter em atenção o modo como o "Outro" foi sendo representado ao longo da História Moderna

  • Representações;
  • Império;
  • Práticas Culturais;
  • História Moderna.

  •  Sistematização  de um conhecimento preciso sobre o conceito de império português e as suas fases evolutivas.
  • Problematização das várias práticas imperiais portuguesas no contexto extra-europeu.
  • Reconstituição de um quadro de representações imperiais produzidas em Portugal nos alvores da Modernidade.
  • Problematização de representações e práticas culturais imperiais, atendendo às dinâmicas interculturais.
  • Domínio das ferramentas conceptuais e metodológicas necessárias à produção do conhecimento na área da História da Cultura.

Serão 5 os tópicos desenvolvidos nesta unidade curricular:

  1. O conceito de império e o caso português;
  2. Modelos de representação imperial e sua aplicabilidade ao caso português;
  3. O espaço e o tempo e a sua manipulação na construção de uma ideia de Império;
  4. Práticas imperiais nos contextos extra-europeus: o caso português ;
  5. O "Outro" e as suas várias formas de representação nos alvores da Modernidade.

AVELAR, Ana Paula Menino, Veredas da Modernidade-Escrevendo o Mundo no Portugal de Quinhentos, Lisboa: Colibri, 2022.

AVELAR, Ana Paula, Representações de um “Mundo Novo” no Portugal de Quinhentos, Chamusca: Edições Cosmos, 2009

BETTENCOURT, Francisco et all, História da Expansão Portuguesa, Lisboa,:Temas e Debates, 1998.

BITTERLI, Urs, cultures in conflict, Cambridge: Polity Press, 1989.

BURBANK, Jane , Frederick Cooper, Empires in world History- Power and Politics of Difference, Princeton , Princeton University Press, 2010 .

COSTA, João Paulo de Oliveira (cord.)., História da Expansão e do Império Português, Lisboa: Esfera dos Livros, 2014.

MARIN, Louis, On representation, Stanford: Stanford University Press, 2001.

MULHERN, Francis, Culture/Metaculture, London and New York, 2000.

RICOEUR, Paul, La mémoire , L'Histoire, l'oubli, Paris: Editions do Seuil, 2000.

SCHWARTZ, Stuart B. ,Implicit Understandings- Observing, reporting, and reflecting on the encounters between Europeans and Other peoples in the early Modern Era, Cambridge: Cambridge University Press, 1994.

E-learning

  • A unidade curricular ancora-se no estudo, compreensão e reflexão individual e no trabalho colaborativo.
  • A avaliação final pondera a avaliação contínua e somativa final.
  • Nas instruções de cada actividade especificam-se os objectivos e procedimentos para debates e trabalhos individuais, avalia-se o domínio dos conceitos, a problematização e estruturação crítica e inovadora dos tópicos, a capacidade de síntese.
  • Os trabalhos individuais são fichas de leitura, comentários, recensões, plano do trabalho de investigação individual final, relatórios de investigação.
  • Em fóruns, visando o trabalho colaborativo, o estudante interage com os colegas e o professor, debate leituras, constrói sínteses, esclarece dúvidas. Avalia-se a identificação dos aspectos principais e acessórios, a problematização e relevância da argumentação.
  • No final desenvolve-se o trabalho individual de investigação final avaliando-se a análise e enquadramento do tema, a utilização apropriada dos conceitos, a fundamentação teórica, a investigação, reflexão e problematização crítica.

Os estudantes têm de ter acesso a um computador com ligação à Internet, ter um endereço de correio eletrónico e, desejavelmente, possuir literacia informática na perspetiva do utilizador.

Esta unidade curricular é leccionada em língua portuguesa.

A bibliografia será em português, castelhano, francês e inglês.