Psicopedagogia da Leitura e da Escrita
Código: 11034
Departamento: DEED
ECTS: 6
Área científica: Ciências da Educação
Total de horas trabalho: 156
Total de horas de contacto: 15

Nesta unidade curricular analisam-se aspetos psicológicos, sociais e pedagógicos relevantes para o desenvolvimento da aprendizagem da linguagem escrita nos primeiros anos de escolaridade. Tratando-se de uma Unidade Curricular que visa levar os estudantes ao desenvolvimento de conhecimentos sobre a apropriação do código escrito, a que se juntam competências de intervenção adequadas à estimulação da linguagem escrita em crianças de idade pré-escolar e início da escolaridade, a metodologia visa precisamente contribuir para o desenvolvimento destas competências colocando os estudantes em situações quer de análise de situações reais de escrita/leitura, quer de contextos reais de intervenção, onde terão de considerar a multiplicidade de fatores que condicionam, mas também permitem potencializar essa intervenção. Assim, o recurso a vídeos, bem como o apelo a atividades de avaliação que requerem o contacto do estudante com situações reais, servem estes objetivos, proporcionando uma avaliação que privilegia a autenticidade e que assume significado, porque ancorada na realidade concreta.

  1. Desenvolvimento da linguagem escrita
  2. Pré-escolar
  3. 1º Ciclo
  4. Contextos e práticas

- Identificar fatores psicológicos responsáveis pela compreensão da natureza da linguagem escrita e do nosso sistema alfabético;
- Analisar e interpretar situações de escrita de crianças, relacionando-as com as diferentes fases de desenvolvimento da linguagem escrita;
- Observar e analisar contextos e práticas sociais e/ou pedagógicos considerando o seu papel na estimulação da linguagem escrita e das suas múltiplas funções;
- Desenhar uma intervenção dirigida a um contexto particular, tendo em vista sensibilizar para a linguagem escrita e promover o seu desenvolvimento.

Apropriação da linguagem escrita: Fases de aprendizagem e conceções das crianças sobre a linguagem escrita prévias à sua aprendizagem formal.
Aprendizagem da leitura e da escrita, entendida como tarefa cognitiva. O sistema alfabético de escrita e as características e relação entre a linguagem oral e a linguagem escrita são aqui analisadas. Também as representações e conceções que as crianças desenvolvem sobre a linguagem escrita antes da sua aprendizagem formal são focadas, quer nos seus aspetos funcionais, figurativos, como conceptuais.
2 • Fatores sociais e pedagógicos relacionados com a aprendizagem da linguagem escrita.
A importância dos contextos de vida das crianças e das práticas de literacia que a rodeiam; o papel do educador na criação de momentos e situações que apelem ao desenvolvimento de conhecimentos sobre a linguagem escrita.
3 • Práticas educativas e sociais favorecedoras do ensino da leitura e da escrita.
Funções da leitura e da escrita e os processos intervenientes na atividade de leitura/escrita; Relação entre a organização dos espaços pedagógicos e os seus instrumentos/estratégias com as possibilidades de trabalho que permitem.

- Amante, L. (2004). Explorando as Novas Tecnologias em Contexto de Educação Pré-Escolar: A Actividade de Escrita. Análise Psicológica, nº 1, Série XXII ISPA.
- Coudry, M. I. H. & Freire F. (2008). Cérebro e linguagem em ação na sala de aula. Campinas: Cefiel-IEL/Unicamp.
- Martins, M. A. & Niza, I. (2013). Psicologia da Aprendizagem da Linguagem Escrita. Lisboa: Universidade Aberta.
- Martins, M. A., Mata, L. & Silva, A.C. (2014). Conceptualizações sobre linguagem escrita – Percursos de investigação. Análise Psicológica, 32 (2), 135-143.
- Mata, L. (2008). A Descoberta da Escrita: texto de apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Videos:
“A Linguagem Escrita na Idade Pré-Escolar”; 
“Promover a Linguagem Escrita no Jardim de Infância”; 
 “A Linguagem Escrita no 1º Ano de Escolaridade”,  (Univ. Aberta, 2000/2010).
 

E-learning

O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.