Esta Unidade Curricular permite aos estudantes situar e problematizar sobre as metodologias de intervenção social no domínio científico, de modo crítico e reflexivo, articulando os conteúdos programáticos e os objetivos de aprendizagem definidos. O que proporcionará o conhecimento e a compreensão das transformações políticas e sociais tendo presentes os diversos campos de intervenção social; a aquisição de competências analíticas relativas aos campos teóricos de enfrentamento da questão social; a compreensão, fundamentação e implementação de métodos, metodologias e modelos de intervenção alternativos e sustentáveis.
Conhecer os fundamentos teóricos e práticos das metodologias de intervenção social;
Saber identificar e caracterizar os pressupostos do pensamento e quadro teórico, prático e deontológico da intervenção social na sociedade contemporânea;
Dominar a matriz técnico-operativa, instrumental e ético-deontológica no quadro das teorias e métodos de intervenção;
Problematizar sobre os modelos de intervenção social específicos e adequados ao domínio científico da área de conhecimento.
1. Elementos contextuais da prática profissional:
1.1. As bases teórico-metodológicas da intervenção social
1.2. A delimitação e construção do objeto de intervenção
1.3. O problema social e sua contextualização nas políticas sociais
1.4. A dimensão técnico-operativa e instrumental
2. O processo de intervenção
2.1. Diagnóstico social
2.2. Planeamento da intervenção social
2.3. Programas e projetos sociais
2.4. Avaliação da intervenção social
3. Metodologias participativas e colaborativas
3.1. Tipos de metodologias participativas
3.2. Níveis de participação
3.3. Princípios de participação
4. Modelos teóricos de intervenção social
4.1. Intervenção social em crise
4.2. Intervenção social centrado na tarefa
4.3. Modelo de desenvolvimento local e social integrado
Ander-Egg, E., E Idáñez, M. (2007). Diagnóstico Social: conceitos e metodologias. Porto: Porto Editora.
Fialho, J., Silva, C., e Saragoça, J. (2015). Diagnóstico Social: teoria, metodologias e casos práticos. Lisboa: Editora Sílabo.
Guadalupe, S. (2019). Por uma agenda centrada na dimensão técnico-operativa em Serviço Social: proposta portuguesa. Juiz de Fora: Revista Libertas.
Guerra, I. (2006). Participação e Acção coletiva: interesses, conflitos e consenso. Estoril: Principia Editora.
Lavoratti, C.; Costa, D. (orgs). (2016). Instrumentos técnico-operativos no Serviço Social: um debate necessário. Ponta Grossa: Estúdio Texto.
Montalbán, M. e Lopez, M. (2004). Guia para la elaboracion de planes de Servicios Sociales. Madrid: Comunidad de Madrid, Consejeria de Familia y Asuntos Sociales.
Moura, M. H. F. (2006). Serviço Social e Modelos de Intervenção: da sociedade industrial à sociedade do risco. Dissertação de Doutoramento. Universidade do Porto.
Serrano, G. (2008). Elaboração de Projectos Sociais – Casos Práticos. Porto: Editora Porto.
Sousa, C. T. (2008). A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Ponta Grossa: Revista Emancipação.
Robertis, C. (2008). Metodologia de Intervenção em Trabalho Social. Porto: Editora Porto.
Santos, C. M.; Noronha, K. (2010). O Estado da Arte sobre os Instrumentos e Técnicas na Intervenção Profissional do Assistente Social – uma perspetiva crítica. In.: Serviço Social: Temas, textos e contextos: coletânea nova de Serviço Social. Rio de Janeiro: Lúmen Júris.
Shierfer, U., Bal-Dobel, L., Batista, A., Dobel, R., Nogueira, J., Teixeira, P. (2007). MAPA: Manual de Planeamento e Avaliação de Projectos. Estoril: Principia Editora.
Vieira, I. (2007). A participação um paradigma para a Intervenção social. Lisboa: Universidade Católica Editora.
E-Learning. (completamente on-line)
A metodologia de ensino adotada e o processo de avaliação definido permitem a criação de espaços de discussão e partilha que possibilita:
. Aquisição e o treino de competências nas especificidades inerentes ao desenvolvimento do trabalho social
. Estimula o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo em torno das responsabilidades profissionais na intervenção social
. A identificação dos desafios contemporâneos no enfrentamento da questão social.
O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.