A presente unidade curricular analisa a relação que o Homem medievo estabeleceu:
• quer com o Meio natural, adaptando-se, transformando-o e, sempre que possível, superando as dificuldades que o mesmo lhe apresentava (economia);
• quer com os seus semelhantes, hierarquizando os indivíduos no conjunto da(s) comunidade(s) e estabelecendo regras de conduta e comportamentos, individuais e de grupo, em conformidade com o lugar ocupado (sociedade).
Os limites espaciais e cronológicos que enformam esta análise reportam-se ao território português peninsular, desde a invasão dos chamados “povos bárbaros” até à Centúria de Quatrocentos. Com este enquadramento, torna-se inevitável a abordagem de minorias étnicas e religiosas (v.g. muçulmanos e judeus) que faziam parte activa do Reino português, contribuindo para o desenvolvimento e estruturação económico-social (e não só) coevas.
Embora subsidiariamente, referenciam-se, sempre que oportuno, aspectos e ordem político-institucional e cultural (objectos de unidades curriculares autónomas), tendo em vista uma compreensão o mais globalizante possível das realidades estruturais e conjunturais vigentes à época.
No final desta unidade curricular o estudante deverá:
• Conseguir percepcionar os elementos de continuidade e de ruptura face aos padrões económico-sociais instituídos nos períodos precedente e subsequente.
• Detectar as especificidades da época e espaço estudados.
• Integrar os conteúdos temáticos numa visão genérica (sincrónica e, sobretudo, diacrónica) do Portugal Medievo.