Assumindo como ponto de partida da Unidade Curricular a promoção da abordagem da Educação e Equidade numa perspetiva sociológica, os conteúdos programáticos visam corresponder aos objetivos e às competências definidos.
O percurso inicia-se, pois, com uma primeira discussão conceptual centrada na igualdade, equidade, igualdade de oportunidades, igualdade de resultados e desigualdade(s). Mantendo ainda um ponto de vista teórico, os estudantes identificam diferentes visões sobre a equidade, designadamente com enfoque nas questões da reprodução social, da exclusão social, das classes e diferenciação social, da mudança social. Finalmente, explora-se o conhecimento sobre categorias e domínios de vulnerabilidade tais como mobilidade e desenvolvimento e (re)configurações do trabalho e do emprego.
De um modo transversal os objetivos e os conteúdos programáticos concorrem para o desenvolvimento das competências definidas. Nomeadamente, a integração do pluralismo e do respeito pela diversidade no exercício da sua prática profissional. De referir ainda o desenvolvimento das capacidades de entendimento crítico sobre a complexidade das sociedades atuais.
Em síntese, consideramos que, no seu conjunto, os objetivos e conteúdos da Unidade Curricular concorrem para o desenvolvimento das competências necessárias para o perfil do Licenciado em Educação.
Perspetivas Sociológicas da Equidade
Educação e Equidade
Desenvolvimento Social
.
Espera-se que, no final da Unidade Curricular, o estudante tenha adquirido as seguintes competências:
• Integrar o pluralismo e o respeito pela diversidade.
• Compreender a complexidade da sociedade atual.
• Desenvolver o sentido analítico ecrítico
A unidade curricular encontra-se organizada em três grandes unidades temáticas que serão desenvolvidas sequencialmente:
I – O estudo da equidade numa perspetiva sociológica – opacidade do conceito
• Igualdade
• Equidade
• Igualdade de oportunidades
• Igualdade de resultados
• Desigualdade(s)
II – Teorias sociológicas e Equidade
• Reprodução social
• Exclusão Social
• Classes e diferenciação social
• Mudança social
III – Categorias sociais e domínios de vulnerabilidade
• Perfis de vulnerabilidade
• Mobilidade e Desenvolvimento
• (Re)Configurações do trabalho e do emprego
Abrantes, P. (2011). Revisitando a teoria da reprodução: debate teórico e aplicações ao caso português, Análise Social, 46(199), 261-281.
Alvino-Borba, A. & Mata-Lima, H. (2011). Exclusão e inclusão social nas sociedades modernas: um olhar sobre a situação em Portugal e na União Europeia, Serviço Social & Sociedade, 106, 219-240.
Carmo, R.; Cantante, F.; Carvalho, M. (2018). Desigualdades como problema: que políticas?, Observatório das Desigualdades.
Casaca, S. (2005). Flexibilidade, trabalho e emprego: ensaio e conceptualização, SOCIUS working papers, nº 10, em https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2025/1/wp200510.pdf
CIG (2017). Igualdade de Género em Portugal - indicadores-chave 2017, Lisboa: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
Diogo, F. (2021). Faces da pobreza em Portugal. Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Documento de apoio ao estudo: "Agrupamentos Sociais".
Eurydice Síntese. (2020, dezembro). A Equidade na Educação Escolar na Europa: estruturas, políticas e desempenho dos alunos. Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
Instituto Europeu para a Igualdade de Género (2020). Índice de Igualdade de Género 2020 – PORTUGAL. https://eige.europa.eu/publications/gender-equality-index-2020-portugal
Maia, C.; Ribeiro, D.; Honório, F. & Sá Marques, T. (2017). Perfis de vulnerabilidade social em Portugal. In T. Sá Marques, J. A. Rio Fernandes, J. Teixeira, P. Abrantes, F. Matos & L. Soares (Coords.), XI Congresso da Geografia Portuguesa, As dimensões e a responsabilidade Social da Geografia, Livro de Atas (pp. 339-343). (ISBN: 978-989-54030-2-8)
Martins, S. (2020). A Educação e a COVID-19: Desigualdades, Experiências e Impactos de uma Pandemia não Anunciada. In R.M. Carmo, I. Tavares & A.F. Cândido (orgs.), Um Olhar Sociológico sobre a Crise Covid-19 em Livro (pp. 37-54), Observatório das Desigualdades, CIES-Iscte.
Observatório Nacional Luta contra a Pobreza (2020, outubro). Pobreza e exclusão social em Portugal (Relatório). Rede Europeia Anti-Pobreza.
E-learning
O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.
Marta.Abelha@uab.pt