Problemáticas e Perspetivas de Intervenção na Infância
Código: 11050
Departamento: DEED
ECTS: 6
Área científica: Ciências da Educação – Desenvolvimento Curricular
Total de horas trabalho: 156
Total de horas de contacto: 15

A Unidade curricular analisa as problemáticas da infância de forma teoricamente sustentada, bem como as intervenções educativas fundamentadas e ajustadas, com base nas noções de resiliência, risco e proteção entendidos numa perspetiva ecológica. Nesse sentido, apresenta fundamentos teóricos, legais e institucionais sobre a infância, o risco e as respostas educativas junto desse grupo.

Resiliência
Infância
Contextos Ecológicos
Intervenção Educativa

No final da UC, o estudante deverá ser capaz de:

  1. Demonstrar sentido crítico e compromisso ético;
  2. Compreender e concetualizar fenómenos relacionados com a infância;
  3. Compreender os processos de desenvolvimento de crianças em contextos de risco;
  4. Conhecer e avaliar políticas, instituições, sistemas e organismos educativos relevantes para a intervenção educativa junto com crianças;
  5. Planear intervenção educativa e formativa direcionada à prevenção e intervenção no risco na infância, em diferentes contextos e junto de diferentes públicos-alvo.

Tema 1: Contextos de risco e resiliência na infância

1.1. Conceito de risco e sua relação com os conceitos de fatores protetores e fatores de risco.

1.2. Contextos de risco - análise segundo o Modelo Ecossistémico de Bronfenbrenner.

1.3. Fatores de risco e protetores do desenvolvimento infantil;

1.4. O conceito de resiliência

Tema 2: Riscos na Infância

2.1. Enquadramento legal da proteção das crianças em risco

2.2. Os maus-tratos na infância: abuso físico, psicológico e sexual; bullying e cyberbullying

Tema 3: Respostas Sociais e Educativas ao Risco

3.1. Prevenção e intervenção educativa em contextos de risco

Azevedo, M. C. & Maia, A. C. (2006). Maus Tratos à Criança. Lisboa: Climepsi Editores.
CIG/DGE (2015). Manual para a educação de infância - crianças expostas à violência doméstica: conhecer e qualificar as respostas na comunidade. Lisboa: CIG.
Montano, T. (Coord.). (2011). Promoção e Proteção dos Direitos das Crianças. UE/República Portuguesa.
Poletto, M. & Koler, S. H. (2008). Contextos ecológicos: promotores de resiliência, fatores de risco e proteção. Estudos de Psicologia, 25(3), 405-416.
Junqueira, M. & Deslandes, S. (2003). Resiliência e Maus-Tratos à Criança. Cadernos de Saúde Pública, 19(1), 227-235.
Narvaz, M. G. & Koller, S. H. (2004). O Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano (pp. 51-65). In. S. H. Koller (Org.). Ecologia do desenvolvimento humano, Pesquisa e intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Lei n.º 142/2015 de 8 de setembro.
Neto, A. A. L. (2005). Bullying – Comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, 81 (5 – Supl). S164-S172

E-learning

O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.