Esta unidade curricular apresenta duas grandes linhas de trabalho. Num primeiro momento, abordam-se apenas questões gerais de metodologia de investigação científica. Num segundo momento, analisam-se diferentes tópicos relativos ao uso das TIC no âmbito do ensino-aprendizagem de línguas não maternas e, paralelamente, referem-se também conteúdos novos de metodologia científica. À medida que se avança na UC, dão-se indicações sobre os conhecimentos metodológicos que deverão ser especialmente aplicados nas várias atividades.
Metodologias de investigação
Tecnologia da Informação e Comunicação
Ensino-aprendizagem de línguas não maternas
Nesta Unidade Curricular serão trabalhados os seguintes tópicos:
**Metodologia de Investigação
American Psychological Association. (2022). APA Style common reference examples guide. https://apastyle.apa.org/instructional-aids/reference-examples.pdf
Pereira, A., Lopes, I., Coelho, V., & Miguel, V. (2023). Guia para a elaboração de citações e referências bibliográficas. Normas APA, 7.ª edição . Politécnico de Leiria. https://www.ipleiria.pt/sdoc/wp-content/uploads/sites/10/2024/03/Guia_APA_7Ed_06MAR2024.pdf
Pocinho, M. (2012). Metodologia de Investigação e Comunicação do Conhecimento Científico (pp. 130-141). Lidel.
Severino, A. J. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. Cortez. [23.ª ed.]
Universidade Aberta (2022). Normas de apresentação de trabalhos académicos, a defender em provas públicas como requisito para obtenção do grau de Doutor ou de Mestre na Universidade Aberta. Universidade Aberta. https://portal.uab.pt/dsd/wp-content/uploads/sites/19/2022/02/Normas-Teses-Dissertacoes_2022.pdf
Walliman, N. (2011). Research Methods: The Basics. Routledge.
Wallwork, A. (2022). Writing an Academic Paper in English. Intermediate Level. Springer.
**TIC no ensino-aprendizagem de LNM
Azevedo, O. (2018). Flipped Classroom na Aula de Português Língua Não Materna: Proposta de uma unidade temática. Portuguese Language Journal, 12, 9–21.
Cambridge English Italy. (2021, março 17). Cambridge Online Experience 2021 - Practical tips for using digital tools in & out of the classroom [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=qR7prQezht4
Campà, L. V., & Ayuga, J. M. D. (2021). Case Study 9, Japan: Influence of Tasks on Student’s Interaction and Learning in a Telecollaboration Project Between Japan and Spain. Em L. Miller & J. G. Wu (Eds.), Language Learning with Technology: Perspectives from Asia (pp. 167–182). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-2697-5_14
Castelo, A. (2021, setembro 23). Ensinar e aprender pronúncia de línguas estrangeiras online. 1.o Webinar “Dar a Voz à Língua” [Vídeo]. http://hdl.handle.net/10400.2/12023 ; https://fb.watch/8DUUxnJCnU/
Castelo, A. (2022). FunEasyLearn: An App for Learning Pronunciation? Em A. Mesquita, A. Abreu, & J. V. Carvalho (Eds.), Perspectives and Trends in Education and Technology. Smart Innovation, Systems and Technologies (Vol. 256, pp. 395–405). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-5063-5_32
Chang, M.-M., & Hung, H.-T. (2019). Effects of Technology-Enhanced Language Learning on Second Language Acquisition: A Meta-Analysis. Educational Technology & Society, 22(4), 1–17.
Chun, D. M. (2019). Current and Future Directions in TELL. Educational Technology & Society, 22(2), 14-25.
Chun, D., Kern, R., & Smith, B. (2016). Technology in language use, language teaching, and language learning. The Modern Language Journal, 100, 64-80.
Dias, H. B., & Bidarra, J. (2010). Inovar a aprendizagem online do português L2: Novos media digitais e o desenvolvimento de tarefas. Primeiras Jornadas TicLínguas, 1, 1–11. http://hdl.handle.net/10400.2/2716
Fielden, L. V., Rico, M., & Naranjo, M. J. (2020). Flipped Classrooms: Making them Work for Foreign Language Students. Diacrítica, 34(1), 336–354. https://doi.org/10.21814/diacritica.286
Gomes, N., Lopes, S., & Araújo, S. (2016). Mobile learning: A powerful tool for ubiquitous language learning. Em A. Pareja-Lora, C. Calle-Martínez, & P. Rodríguez-Arancón (Eds.), New perspectives on teaching and working with languages in the digital era (pp. 189–199). Research-publishing.net. http://dx.doi.org/10.14705/rpnet.2016.tislid2014.9781908416353
Gonzalez-Vera, P. (2016). The e-generation: The use of technology for foreign language learning. Em A. Pareja-Lora, C. Calle-Martínez, & P. Rodríguez-Arancón (Eds.), New perspectives on teaching and working with languages in the digital era (pp. 51–61). Research-publishing.net. http://dx.doi.org/10.14705/rpnet.2016.tislid2014.9781908416353
Hafner, C. A., & Miller, L. (2021). Language Learning with Technology in the Classroom. Em L. Miller & J. G. Wu (Eds.), Language Learning with Technology: Perspectives from Asia (pp. 13–30). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-2697-5_2
Hiradhar, P., & Bhattacharya, A. (2022). ICT in English Language Education. Bridging the Teaching-Learning Divide in South Asia. Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-9005-1
Hubbard, P. (2006). Evaluating CALL Software. Em L. Ducate & N. Arnold (Eds.), Calling on CALL: From Theory and Research to New Directions in Foreign Language Teaching (pp. 1-26). CALICO.
Kukulska-Hulme, A. (2021). Moving Language Teaching and Learning from the Known to the Unknown. Em L. Miller & J. G. Wu (Eds.), Language Learning with Technology: Perspectives from Asia (pp. 3–12). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-2697-5_1
Kukulska-Hulme, A., & Viberg, O. (2018). Mobile collaborative language learning: State of the art. British Journal of Educational Technology, 49(2), 207–218. https://doi.org/10.1111/bjet.12580
Lee, A. S.-J., & Ho, W. Y. J. (2021). Case Study 5, Macao: Using Google Docs for Peer Review. Em L. Miller & J. G. Wu (Eds.), Language Learning with Technology: Perspectives from Asia (pp. 123–132). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-2697-5_10
Liakin, D., Cardoso, W., & Liakina, N. (2015). Learning L2 pronunciation with a mobile speech recognizer: French /y/. CALICO Journal, 32(1), 1–25. https://doi.org/10.1558/cj.v32i1.25962
Lindeiner-Strasky, K. von (2022, maio 19). Machine Translation in language learning and teaching. 5.º Webinar “Dar a Voz à Língua” [Vídeo]. Vimeo.
Miranda, G. L. (2007). Limites e possibilidades das TIC na educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 3, 41‑50.
Wu, J. G., & Miller, L. (2021). From In-Class to Out-Of-Class Learning: Mobile-Assisted Language Learning. Em L. Miller & J. G. Wu (Eds.), Language Learning with Technology: Perspectives from Asia (pp. 31–48). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-2697-5_3
Yu, X. (2021). O desenho dos materiais digitais de aprendizagem autorregulada: No ensino de PLE em nível básico. Portuguese Language Journal, 15, 68–82.
Zhang, D., & Pérez-Paredes, P. (2021). Exploring Chinese EFL Teachers’ Perceptions of Augmented Reality in English Language Education. Em L. Miller & J. G. Wu (Eds.), Language Learning with Technology: Perspectives from Asia (pp. 197–210). Springer. https://doi.org/10.1007/978-981-16-2697-5_16
O trabalho nesta Unidade Curricular baseia-se na metodologia e-learning descrita no Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta, que pressupõe dois tipos de aprendizagem:
(A) individual - associada ao estudo dos conteúdos da UC por parte de cada mestrando, por meio da leitura crítica e refletida dos recursos fornecidos para cada Tópico e da realização de atividades de aprendizagem (sujeitas a avaliação formativa ou sumativa);
(B) colaborativa - concretizada através da participação ativa nas discussões nos fóruns de cada Tópico, contribuindo, assim, para a construção coletiva do conhecimento.
A metodologia de trabalho apoia-se, pois, na realização de atividades de aprendizagem com suporte nos diversos recursos fornecidos.
Nesta UC, a avaliação formativa será concretizada através do feedback fornecido pela professora (e também pelos colegas) nos fóruns relativos aos vários tópicos.
Haverá ainda três elementos de avaliação sumativa:
- Avaliação A (6 valores): breve revisão bibliográfica sobre as TIC no ensino-aprendizagem de línguas (3 páginas), aplicando os conhecimentos metodológicos principalmente sobre revisão da literatura e normas de citação;
- Avaliação B (6 valores): dois resumos (o do artigo científico indicado, incluindo resultados, e o do trabalho final a realizar pelo próprio mestrando, ainda sem resultados), aplicando os conhecimentos metodológicos principalmente sobre métodos de investigação, estrutura de artigo científico e resumo;
- Avaliação C (8 valores): trabalho final (eventualmente com a forma de um breve artigo científico) sobre qualquer tema no âmbito dos tópicos tratados na UC, aplicando os conhecimentos metodológicos desenvolvidos.
Os critérios da avaliação sumativa serão incluídos no ficheiro das instruções associado a cada elemento de avaliação.