Esta unidade curricular destina-se, numa primeira fase, a introduzir os problemas da construção do conhecimento em História das Mulheres e do Género e a desenvolver competências no domínio do trabalho académico de pesquisa e de elaboração de um discurso crítico, no âmbito da historiografia.
Num segundo momento, procura-se apresentar os principais métodos de investigação em Ciências sociais. Os conteúdos das sessões privilegiarão os seguintes tópicos: metodologia quantitativa e qualitativa; métodos de investigação e de intervenção; técnicas de pesquisa; pesquisa documental; observação; métodos de inquérito; análise de conteúdo e análise de discurso.
Tendo em conta que os estudantes deverão preparar-se para elaborar um projecto de investigação são apresentadas algumas das principais questões teóricas e metodológicas envolvidas na sua conceção.
1.Construção histórica
2 Investigação em História
3. Tipos e métodos de investigação em Ciências Sociais
4. Investigação em Ciências Sociais
• • Problematizar as questões da construção do conhecimento no âmbito da História e, em particular, no domínio da História das Mulheres e do Género;
• Identificar as caraterísticas de algumas das metodologias e os principais procedimentos para o planeamento de uma investigação em Ciências Sociais;
• Conhecer as principais técnicas de recolha de dados e identificar os principais elementos a ter em conta na realização de um relatório de investigação;
• Identificar e escolher os métodos de inquérito e de investigação/intervenção mais adequados aos seus projetos de investigação;
• Tecer comparações entre as várias metodologias, identificando as vantagens e as desvantagens inerentes à utilização de cada uma.
1. A problemática do saber em História, em particular no domínio da História das Mulheres
2. Da Heurística à Crítica Histórica
3. Técnicas do trabalho de investigação em História
4. A investigação em Ciências Sociais
5. Tipos de investigação
6. O processo de investigação
7. Técnicas de pesquisa
Carmo, Hermano & Ferreira, M. (2008). Metodologia da Investigação. Guia para auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta, 2ª ed. (Manual obrigatório).
Ghiglione, Rodolphe & Matalon, Benjamin (1993). O inquérito. Teoria e prática. Oeiras: Celta.
Leduc, Guyonne (dir.) (2004). Nouvelles sources et nouvelles methodologies de recherche dans les études sur les femmes. Paris: L´Harmattan
Miles, M. & Huberman, A. (1994). Qualitative data analysis. An expanded sourcebook. Thousand Oaks/Londres/Nova Deli: Sage Publications.
Nogueira, C.(2001). Um novo olhar sobre as relações de género – feminismo e perspectivas críticas na psicologia social. Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian.
Soihet, Rachel, Pedro, Joana Maria (2007). “A emergência da pesquisa da História das Mulheres e das Relações de Género”. Revista Brasileira de História, vol. 27, nº 54, São Paulo, p. 281-300
Thebaud, Françoise (1997). Écrire l’histoire des femmes. Paris: ENS Éditions
Quivy, Raymond & Campenhoudt, Luc Van (1992). Manual de investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Vaquinhas, Irene (2009). “Sobre a História das mulheres em Portugal” INTERthesis, v.6, n.1, jan./jul. Florianópolis, p. 241-253
X E-Learning.
Outra situação: ________________________________
A avaliação contemplará obrigatoriamente uma componente de avaliação contínua, que não pode ser inferior a 60 % da avaliação final, assumindo uma diversidade de possibilidades, a destacar: discussão individual e em grupo de temas, realização de sínteses e recensões críticas, debate crítico de pesquisas efetuadas.
A avaliação final de cada unidade curricular é ponderada entre a avaliação contínua e uma componente de avaliação somativa, de caráter individual, realizada no final da unidade curricular. Consiste na elaboração de um trabalho escrito, cujo tema será proposto pelos estudantes às professoras, o qual vale 40% da classificação na unidade curricular.