Visa-se conhecer o papel dos arquivos e bibliotecas, como “depositários” de memórias, fundamentais para a construção histórica da identidade. Na lecionação dos Arquivos e Bibliotecas: O documento como elemento “recriador” do tempo analisa-se a sua constituição e evolução. Património de todos, arquivos e bibliotecas têm a importante missão de divulgar e “reinterpretar” a memória, contribuindo para o criar de uma consciência crítica. As Ciências da Informação, Arquivística e Biblioteconomia alargam os seus horizontes, multiplicando os instrumentos e técnicas. Assim na lecionação de: “Para uma epistemologia da Arquivística: Breve perspectiva diacrónica”, “Os Arquivos e as suas tipologias”, “Biblioteca e Coleccionismo – Historicidade de um espaço “ e “As Bibliotecas e as suas tipologias” os estudantes familiarizam-se com a consulta de vários arquivos e bibliotecas de modo a potenciar as informações que eles oferecem, investigando a sua organização e projetando as melhorias dos serviços.
Memória
História
Bibliotecas
Arquivos
Nesta unidade curricular visa-se:
- Analisar o modo como se foram construindo ao longo dos tempos os Arquivos e bibliotecas:
-Investigar o modo como em Portugal se organizaram diferentes Arquivos e Bibliotecas;
Experienciar vários modelos de consulta de diferentes Arquivos e Bibliotecas;
- Projetar alterações com vista a um melhor funcionamento dos estudos de caso desenvolvidos ao longo da unidade
Serão 5 os tópicos desenvolvidos nesta unidade curricular :
1.Dos Arquivos e Bibliotecas: O documento como elemento “recriador” do tempo;
2. Para uma epistemologia da Arquivística: Breve perspetiva diacrónica;
3. Os Arquivos e as suas tipologias;
4. Biblioteca e Colecionismo – Historicidade de um espaço;
5. As Bibliotecas e as suas tipologias
AVELAR,Ana Paula Menino, Veredas da Modernidade - Escrevendo o Mundo no Portugal de Quinhentos, Lisboa, Colibri, 2022.
COUTURE, Carol et all, Os fundamentos da disciplina arquivística, Lisboa, Pub. Dom Quixote, 1998.
CHATELAIN, Jean -Marc, La Bibliothéque de l'honnête homme, Paris, Bibliothéque Nationale de France, 2003.
MUÑOZ COSME, Alfonso, Los espacios del saber. Historia de la arquitectura de las Bibliotecas, Gijón, Ed. Trea, 2004.
PEIXOTO, Pedro Abreu, Arquivos de Família: Orientações para a organização e descrição dos Arquivos de Família, Lisboa, Instituto Português de Arquivos, 1991.
RIBEIRO. Fernanda, O Acesso à Informação nos Arquivos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
PORTUGAL, Instituto Português de Arquivos, Torre do Tombo, Orientações para a descrição arquivística, Lisboa, IAN,TT,2005.
PORTUGAL, Instituto Português de Arquivos, Torre do Tombo, Manual para a Gestão de Documentos, Lisboa, IAN,TT,2005.
SILVA, Armando Malheiro da e Fernanda Ribeiro, Das Ciências Documentais à Ciência da Informação, Porto Edições Afrontamento, 2005.
E-learning (completamente online).
A UC ancora-se no estudo, compreensão e reflexão individual e no trabalho colaborativo. A avaliação final pondera a avaliação contínua (60%) e somativa final (40%). Nas instruções de cada atividade especificam-se os objetivos e procedimentos para debates e trabalhos individuais, avalia-se o domínio dos conceitos, a problematização e estruturação crítica e inovadora dos tópicos, a capacidade de síntese. Os trabalhos individuais são fichas de leitura, comentários, recensões, plano do trabalho de investigação individual final, relatórios de investigação. Em fóruns, visando o trabalho colaborativo, o estudante interage com os colegas e o professor, debate leituras, constrói sínteses, esclarece dúvidas. Avalia-se a identificação dos aspetos principais e acessórios, a problematização e relevância da argumentação. No final desenvolve-se o trabalho individual de investigação final avaliando-se (40%) a análise e enquadramento do tema, a utilização apropriada dos conceitos, a fundamentação teórica, a investigação, reflexão e problematização crítica.