Sócio-Antropologia da Saúde
Cursos
Código: 41057
Departamento: DCSG
ECTS: 6
Área científica: Ciências da Saúde
Total de horas trabalho: 156
Total de horas de contacto: 15

Esta unidade curricular tem como objectivo a compreensão da saúde e da doença como factos imbuídos de cultura e impregnados pelo social. O percurso de aprendizagem passa pela(s) análise(s) dos papeis e das lógicas sociais das instituições ligadas ao adoecer, pela relação entre saúde e sociedade que é analisada nas perspectivas teóricas sobre as desigualdades sociais no adoecer e na morte e pelo enquadramento das vivências subjectivas individuais de saúde e de doença no contexto cultural e social. A abordagem teórica radica nos estudos sociológicos e antropológicos sendo complementada com exemplos práticos.


 

1 – Saúde, sociedade e cultura
2 – Instituição médica
3 – Desigualdades sociais em saúde
4 – Racionalidades leigas de saúde e doença

De acordo com os objetivos, pretende-se que, no final desta Unidade Curricular, o estudante tenha adquirido as seguintes competências:
- interpretar e analisar sociologicamente a saúde e a doença, as organizações de saúde, os sistemas de cuidados e a pluralidade de racionalidades presentes, etc.;
- compreender a saúde/doença como facto cultural e social;
- perceber a medicina como instituição social;
- refletir criticamente sobre os dados sobre saúde e doença;
- compreender as atitudes e os comportamentos de saúde e de doença no contexto social e cultural.

Conceitos de saúde e de doença
A medicina como instituição moderna
Desigualdades sociais em saúde
Vivências de Saúde e Doença/O contexto cultural na relação com a saúde / doença
O saber popular como sistema cultural e as Racionalidades Leigas

 

ALVES, Fátima (Org); Silva, Luisa; Fontes, Breno; Luz, Madel Terezinha (Coord). (2013). Saúde Medicina e Sociedade: uma visão Sociológica. Lisboa: Pactor, Lidel.
ALVES, F. A doença mental nem sempre é doença – racionalidades leigas sobre saúde e doença mental. Porto: Edições Afrontamento, 2011.
ALVES, F.; Backstrom, B. (2012). Saúde & Multiculturalidade. Revista Forum Sociológico, CESNOVA, FCSH-UNL, Serie II, nº 22, ISSN 0872-8380
ALVES, F.; Backstrom, B., (2012). “Lidar com a doença mental – a pluralidade de sistemas de cuidados e de itinerários terapêuticos: análise comparativa de dois estudos efectuados junto de duas populações residentes em Portugal”, Saúde e Sociedade, São Paulo, vol.21, n.3, pp. 543-557. ISSN 0104-1290.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902012000300003.
CARAPINHEIRO Graça (2005), ?Do Bio-Poder ao Poder Médico?, Revista Estudos do Século XX-Ciência, Saúde e Poder, nº. 5, pp. 383-398.

CARAPINHEIRO, G. (1993). Saberes e Poderes no Hospital: Uma Sociologia dos serviços Hospitalares. Porto: Edições Afrontamento
NETO, Cecília; Alves, Fátima (2012). “A Experiência Subjectiva com a Doença Mental Crónica: Estudo exploratório com sujeitos diagnosticados com depressão crónica”. In Revista Sociologia, Problemas e Práticas, N.º70 , Setembro, 2012, pp. 111-129. DOI:10.7458/SPP2012701213, Lisboa, ISCTE. Disponivel em: http://sociologiapp.iscte.pt/pdfs/10300/10445.pdf
SILVA, L.; Alves, Fátima (2011). Compreender as racionalidades leigas sobre saúde e doença, in Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 21 (4): 1207-1229.
ROSA, Rosário; Alves, Fátima; Ferreira da Silva; Luisa (2011). Protagonismos alternativos em saúde – contexto teórico de uma pesquisa compreensiva. In RECIIS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v5, n.4, Dez., [www.reciis.icict.fiocruz.br] e-ISSN 1981-6278  DOI:10.3395/reciis.v5i4.554pt
SILVA, Luísa Ferreira da, Sócio-Antropologia da Saúde - Sociedade, Cultura e Saúde / Doença, Lisboa, Universidade Aberta, 2004.
Consultar Bibliografia complementar na plataforma de E-learning.


 


 

E-learning.

O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2/3 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação presencial (p-fólio), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento presencial de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.

É fundamental que os/as estudantes entrem logo na primeira semana do semestre na UC em:
www.moodle.univ-ab.pt/moodle/ .