Problemáticas e Políticas Juvenis
Cod: 11127
Department: DEED
ECTS: 6
Scientific area: Ciências da Educação
Total working hours: 156
Total contact time:

A unidade curricular visa a análise do conceito de juventude numa perspetiva histórica e sociológica, refletindo sobre os seus limites etários e o processo de transição para a idade adulta. São abordadas as principais problemáticas que afetam os jovens na Europa e em Portugal, como o emprego, a formação, a mobilidade e a participação cívica, bem como as políticas e programas nacionais e europeus destinados a este grupo. O modelo pedagógico assenta na aprendizagem online, em regime de e-learning, centrada no estudante, combinando trabalho autónomo com atividades colaborativas em ambiente virtual, como a análise de documentos e a participação em fóruns de discussão.

Objetivos de aprendizagem:

1. Enquadrar em termos teóricos, com recurso a perspetivas da psicologia e da sociologia, o conceito de juventude;

2. Perspetivar, perante esse enquadramento, focos potenciais de intervenção em contextos educativos;

3. Analisar e conhecer políticas europeias e nacionais de resposta aos jovens;

4. Proporcionar elementos para a intervenção educativa junto de jovens.

Competências desenvolvidas:

No final da UC, o estudante deverá ser capaz de:

1. Agregar, analisar e interpretar informações sobre questões educativas e sociais pertinentes à juventude;

2. Compreender e concetualizar fenómenos relacionados com a juventude;

3. Conhecer e avaliar políticas, instituições, sistemas e organismos educativos relevantes para a intervenção educativa junto de jovens;

4. Adequar a intervenção educativa e formativa a diversos contextos, problemáticas e populações-alvo.

Tema 1: Conceito Juvenil, referentes e abrangência

Neste tema, partindo de conceitos oriundos da sociologia e da psicologia, analisa-se o conceito de juventude e os seus limites, evitando uma visão essencialista, bem como as perspetivas sobre a transição para a vida adulta e os desafios que essa transição representa nas sociedades ocidentais atuais, pautadas pelo alargamento da fase juvenil.

Tema 2: Grandes problemáticas

Aborda-se algumas das problemáticas que afetam a juventude nas sociedades atuais, e que têm sido alvo de preocupação europeia e nacional, como sejam o emprego, a mobilidade, a participação cívica e diversos riscos específicos deste grupo populacional.

Tema 3: Políticas juvenis e intervenção

Analisa-se e problematiza-se as políticas juvenis ao nível europeu e nacional, salientando as respostas existentes às problemáticas antes analisadas. Questiona-se o papel da intervenção educativa e formativa na resposta às necessidades e prioridades elencadas

Rocha, G. et al. (Orgs) (2016). Juventude(s) Novas Realidades Novos Olhares. Húmus.

Peregrino, M., & Prata, J. M. (2023). Juventude como mirante dos fenômenos sociais e a reforma do ensino médio — o que se vê quando se olha de um outro lugar?. Revista Brasileira de Educação, 28, e280052.

Sanmartín, A., et al (2021). Pacto Intergeneracional Europeo. Marco Español de consultas ciudadanas sobre el futuro de Europa.

Fundación de Ayuda contra la Drogadicción. DOI 10.5281/zenodo.5786653

Tudela, P. (Coord.) (2023). Índice Sintetico de Desarrollo Juvenil Comparado ISDJC-2022. Centro Reina Sofía sobre Adolescencia y Juventud, Fundación FAD Juventud.

Ferreira, T., et al (2019). Políticas municipais de juventude: governança, recursos e apoios. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.

Ferreira, T., & Vieira, M. M. (2018). Emprego, empregabilidade e empreendedorismo: as políticas públicas para o emprego jovem. Lisboa: ICS.

Eurobarómetro (2024). Juventude e democracia.

O ensino baseia-se numa abordagem construtivista, centrada no estudante, inserido numa comunidade de aprendizagem.

No estudo autónomo, o estudante lê e analisa textos e vídeos, e responde a atividades formativas que promovem a reflexão e crítica sobre os conceitos em análise e a reflexão sustentada sobre situações atuais que são partilhadas e debatidas com a turma.

Nos momentos de contacto, o estudante recebe orientações, feedback sobre as atividades, e debate e esclarece dúvidas e temas relacionados com a UC.

A avaliação contínua é entendida como um momento de desenvolvimento de competências. É promovida a recolha de dados empíricos e a sua análise à luz do enquadramento teórico, requerendo capacidade de crítica, análise e cuidados éticos. É dado feedback individual e específico.

A avaliação final, através de provas escritas, faz apelo quer a conhecimentos, quer a competências de reflexão, análise de políticas e/ou situações atuais, proposta de intervenções, etc., baseando-se em questões abertas de maior e menor desenvolvimento.

Estudantes que escolhem a modalidade de avaliação contínua

O regime de avaliação contínua contempla a realização de dois ou três E-fólios (trabalhos escritos) em formato digital submetidos na plataforma Moodle e de um E-fólio global (prova final) realizado no final do semestre na Plataforma WISEflow, com peso de, respetivamente, 40% e 60%. A tipologia de prova do E-fólio global (e.g. flow assign) será comunicada aos estudantes no início do semestre no Plano da Unidade Curricular (PUC).

A avaliação contínua é privilegiada. Nesse regime de avaliação, os estudantes realizam dois efólios, com o formato de trabalhos escritos individuais, que requerem a análise de casos concretos, análise de dados fornecidos pela docente, ou propostas de ação educativa em resposta a situações problemáticas.

O feedback é individual, baseado no uso de rubricas de avaliação, o que confere maior transparência ao processo. Existe também um feedback coletivo orientado para a natureza das respostas esperadas e para a identificação de dificuldades comuns e sugestões para a  sua ultrapassagem, em formato vídeo e/ou de partilha de documentos.

Estudantes que escolhem a modalidade de avaliação por exame

O exame é realizado na plataforma WISEflow, sendo de natureza flow assign. Inclui perguntas de desenvolvimento, incluindo a necessidade de responder a situações complexas, analisar casos específicos ou dados concretos, exigindo, assim, a demonstração não apenas de conhecimentos declarativos, mas também de competências complexas.

Informação detalhada sobre os procedimentos de avaliação da UAb: https://portal.uab.pt/avaliacao/