A escola e outros contextos educativos são espaços onde a existência do conflito faz parte do dia-a-dia. O conflito com o outro, consigo mesmo e com a instituição está no centro de toda a relação educativa. Para o aluno/formando, o conflito é o motor da sua evolução, logo que o educador/formador o ajude, sem o substituir, a escolher os pontos de referência, a dominar as suas forças internas e a responsabilizar-se pelos atos que pratica. A mediação, enquadrada num paradigma socioconstrutivista, é considerada não só como o instrumento mais atual e flexível para a solução pacífica de conflitos a nível educativo, como também promotora de uma nova cultura de resolução de conflitos. Esta unidade curricular pretende abordar e contextualizar os conflitos em contextos educativos e apresentar a mediação escolar e mediação entre pares e o seu processo de operacionalização quer a nível meso ou micro.
Conflitos
Mediação
Conselho de Cooperação
Participação
Pretende-se que, no final desta Unidade Curricular, o estudante tenha adquirido as seguintes competências:
Tema 1: Mediação socioeducativa: aproximação teórica e conceptual.
Tema 2: Contextos Sociais e Culturais da Mediação.
Tema 3: Mediadores e Contextos de Mediação
Tema 4: Mediação de Conflitos
Almeida, V., M. (2010). O Mediador Sócio-Cultural em Contexto Escolar. Contributos para a compreensão da sua função social. Mangualde: Edições Pedago. ISBN 978-972-8980-84-9
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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A unidade curricular estrutura-se numa lógica de trabalho de projeto. A partir da análise de problemas, os estudantes exploram fontes teóricas disponibilizadas pelo docente e pelos próprios e definem vias de intervenção. Individualmente ou em grupo, refletem sobre os processos de mediação e a ação do mediador em contextos educativos.
Baseando-se numa perspetiva de aprendizagem socioconstrutivista, o desenho das metodologias e atividades formativas assenta na colaboração, percursora de um trabalho autónomo aprofundado. A aprendizagem vai progredindo à medida que se incorporam novas problemáticas (novos temas) no projeto. As perspetivas teóricas são enquadradas na análise de casos.
A sala de aula virtual constrói-se no cruzamento de cenários online e ferramentas digitais diversas onde se ensaiam, discutem e definem coletivamente vias de diagnóstico e de intervenção. Ao longo das temáticas em análise são ativadas formas de interação continua entre professor-estudantes e entre estudantes que devolvem também à comunidade o papel de mediadora permanente das aprendizagens realizadas em fóruns, wikis, webconference, email, entre outros.
Pretende-se que a aprendizagem colaborativa, o apoio mútuo, a partilha de experiências, opiniões, dúvidas relacionadas com as temáticas em estudo seja uma dimensão estruturante da metodologia de ensino.
O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.