Nesta UC abordam-se 3 temas, precedidos pela explicitação do conceito de Idade Moderna e atendendo ao conceito de Europa. Assim, problematiza-se:
1. Da crise do séc. XIV à Expansão Europeia aborda-se a evolução demográfica, económica, política e social europeias (séc. XIV–XVI ), nomeadamente os dinamismos e inércias da expansão. Observa-se o impacto do Renascimento, focando-se a Reforma e Contra-Reforma religiosas;
2.Em o séc. XVII em questão analisam-se as alterações demográficas, económicas e sociais da Europa Clássica, nomeadamente os sistemas políticos, explicitando-se a formação do espírito científico, o desenvolvimento dos conflitos militares e as alterações no mundo extra-europeu;
3. Em os novos horizontes do séc. XVIII contextualizam-se as transformações económicas e sociais da Europa das Luzes, nomeadamente a revolução industrial e abordam-se os modelos políticos. Analisam-se os conflitos internacionais e as revoluções americana e francesa, referenciando-se reequilíbrios europeus e alterações do quotidiano.
História Moderna
Europa
Renascimento
Europa das Luzes
Revoluções
Tendo em atenção os três segmentos temporais (1º séculos XIV a XV; 2º século. XVII; 3º século XVIII) os estudantes deverão:
-Compreender a evolução dos conceitos de Idade Moderna e Europa;
-Compreender as evoluções demográfica, económica e social porque atravessou a Europa neste período longo;
-Identificar os principais quadros políticos que se formulam nestes tempos de mudança;
-Explicar as sucessivas mutações que ao longo destes três séculos as “várias europas” sofreram e as principais transformações culturais vividas ao longo deste período, nomeadamente o desenvolvimento técnico-científico;
-Analisar diacronicamente tendências e rupturas evolutivas;
-Problematizar factos e quadros históricos.
1. Em torno de um conceito de Idade Moderna e de uma Ideia de Europa.
2. Da crise do século XIV à Expansão Europeia.
2.1. A Europa (séculos XIV-XVI): transformações demográficas, económicas e sociais.
2.2.O quadro político europeu: estruturas políticas e relações internacionais.
2.3.O Renascimento Europeu: mutações culturais.
2.5.Dinamismos da Expansão europeia: Questionando Impérios.
2.6. Reformas Religiosas (breve problematização).
3.O século XVII em questão.
3.1. Da Europa Clássica: As questões demográficas, económicas e sociais.
3.2.Exercícios de poder: as guerras e a afirmação dos estados.
3.3. As mutações culturais: o espírito científico e o mundo extra-Europeu.
4.Os novos horizontes do século XVIII.
4.1. As transformações económicas e sociais: os novos modelos e a revolução industrial.
4.2. Os modelos políticos do século XVIII e os conflitos internacionais.
4.3. Das Revoluções : Americana e Francesa-breve problematização.
4.4.Os reequilíbrios políticos dos estados europeus.
4.5. As transformações culturais e as mudanças nos quotidianos europeus.
- Avelar, Ana Paula Menino, Veredas da Modernidade - Escrevendo o Mundo no Portugal de Quinhentos, Lisboa, Colibri, 2022.
-Avelar, Ana Paula - A ideia de Europa em quinhentos : construções de um espaço reinventado. "Discursos [Em linha] : língua, cultura e sociedade". ISSN 0872-0738. S. 3, nº 4 (Jun. 2002), p. 95-105
-Avelar, Ana Paula, Representações de um Mundo Novo no Portugal de Quinhentos, Chamusca, Edições Cosmos, 2011.
-Chaunu, Pierre, A civilização da Europa Clássica I, Lisboa, Editorial Estampa, 1993.
-Chaunu, Pierre, A Civilização da Europa Clássica II, Lisboa, Editorial Estampa,1993.
- Chaunu, Pierre, A Civilização da Europa das Luzes I, Lisboa, Editorial Estampa, 1995.
-Chaunu, Pierre, A Civilização da Europa das Luzes II, Lisboa, Editorial Estampa, 1995
-Delumeau, Jean , A civilização do Renascimento I, Lisboa, Editorial Estampa, 1994
Elias, Norbert, A sociedade de corte, Lisboa, Editorial Estampa, 1995
- Furet, François, Ensaio sobre A Revolução Francesa, Lisboa, A Regra do Jogo, 1978
-Mauro, Fréderic, A Expansão Europeia, Lisboa, Editorial Estampa, 1995
Moura, Vasco Graça, A Identidade Cultural Europeia, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2013.
Vovelle, Michel, Breve história da Revolução Francesa, Lisboa, Editorial Presença, 1994.
E-learning.
O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.