Esta unidade curricular tem como preocupação dominante dar a conhecer um repertório de Modelos de Ensino-Aprendizagem, incitando à apreensão e apropriação das suas dimensões psicológica, sociológica e pedagógica. A partir da identificação dos seus paradigmas estas dimensões encontram as suas raízes no campo da Filosofia. Interessa alicerçar a fundamentação teórica da praxis didáctica para que esta possa ter linhas orientadoras e se possam justificar as mutações pelo resulado de avaliações aplicáveis aos parâmetros que enquadram os próprios Modelos de Ensino-Aprendizagem. Tais Modelos terão de ser identificados, seleccionados e aplicados, perante determinadas condições que passam pelo enunciado dos objectivos e percepção das diferentes variáveis que caracterizam o ambiente e/ou o contexto, aglutinando-se em torno de um ‘paradigma’.
Ensinar
Aprender
Estratégia de ensino
Modelo de ensino
No final desta unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de, perante um cenário que lhe atribui a função de ensinar, contextualizar o grupo de aprendizagem, caracterizar os elementos determinantes do meio envolvente e tendo em conta determinadas finalidades e objectivos seleccionar e desenhar a aplicação de modelos de ensino, assumindo-os nas suas dimensões pedagógica e didáctica.
Esta unidade curricular desenvolve-se seguindo três unidades programáticas:
(i) Pressupostos na relação entre ensino e aprendizagem, com a abordagem de alguns princípios de natureza filosófica, psicológica, sociológica e pedagógica considerados implícitos à relação do ensinar com o aprender.
(ii) Paradigmas de ensino-aprendizagem, com a apresentação de paradigmas teóricos de suporte ao ensino e que exigem a compreensão do seu referente, tornando-se fundadores de tipologias de aprendizagens. Seleccionam-se alguns paradigmas, devendo o estudante analisar, em cada um deles, as linhas estruturantes que o tornam pilar (ou mesmo raíz) de modelos de ensino.
(iii) Aprendizagem em ambientes e contextos diversos, visando a distinção e caracterização de algumas das variáveis subjacentes quer ao ‘ambiente’ quer ao ‘contexto’ preparados para a aprendizagem.
Arends, Richard I.(2008). Aprender a Ensinar. Lisboa: McGraw-Hill.
Crain, William C. (1980). Theories of Development: concepts and applications. New Jersey: Prentice Hall, Inc.
Figueiredo, A. D. and Afonso, A. P.- coord.- (2006) Managing Learning in Virtual Settings – the role of context. Hershey: Idea Group Inc.
Glasser, William (1925 1.ª ed./1998). Choice Theory in the Classroom. New York: Harper Collins Publishers Inc.
Joyce, Bruce, Calhoun, Emily and Hopkins, David (1997). Models of Learning – tools for teaching. Buckingham: Open University Press.
Joyce, Bruce; Weil, Marsha with Calhoun, Emily (2004). Models of Teaching. Boston: Allyn and Bacon.
Pozo, Juan Ignacio (2002). Aprendizes e Mestres – a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.
Vieira, Rui Marques & Vieira, Celina (20015). Estratégias de ensino e aprendizagem. Lisboa: Instituto Piaget.
E-Learning (completamente online).
A avaliação tem caráter individual e implica a coexistência de duas modalidades: avaliação contínua (60%) e avaliação final (40%). Essa avaliação será desenvolvida na aplicação de formas diversificadas, definidas no Contrato de Aprendizagem da unidade curricular.
Cada estudante terá de dispor de um computador e possuir conhecimentos de informática ao nível do utilizador. Importa que todos os estudantes acompanhem e realizem as actividades promovidas nesta unidade curricular, com a preocupação em intervir, assegurando uma presença construtiva em grupo.