A Europa e os seus Impérios
Código: 42153
Departamento: DCSG
ECTS: 7
Área científica: Humanidades
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Nesta unidade curricular visa-se percepcionar como evoluíram os conceitos de império, imperialismo, colonialismo e neocolonialismo, atendendo ao modo como se construíram paradigmas, através do estudo da forma como o império de Alexandre ecoou no Renascimento e no Iluminismo europeus . Tendo sempre em atenção uma visão diacrónica, reflectir-se-á sobre os impérios que se formaram na Europa - impérios romano, carolíngio, habsburgo e otomano. De seguida, problematizarse-á a evolução dos impérios europeus oceânicos - os casos português, espanhol, holandês, francês, e britânico. Por último, assinalar-se-ão os vestígios de diferentes heranças imperiais europeias na contemporaneidade.

Império, imperialismo, colonialismo, neocolonialismo

-Percecionar como evoluíram os conceitos de império, imperialismo, colonialismo e neocolonialismo;

- Analisar a construção de paradigmas: o império de Alexandre e os seus ecos no Renascimento e Iluminismo europeus;

-Refletir sobre impérios formados na Europa (o império romano, carolíngio, habsburgo...);

-Investigar o caso do império otomano;

- Problematizar a evolução dos impérios europeus oceânicos (português, espanhol, holandês, francês, e britânico).

- Sintetizar como impérios europeus multiespaciais desenharam a nossa contemporaneidade.

Serão 5 os tópicos desenvolvidos nesta unidade curricular:

- Dos conceitos de império, imperialismo, colonialismo e neo-colonialismo;

- Da construção de um paradigma: o império de Alexandre e os seus “ecos” no Renascimento e Iluminismo europeus;

- Dos impérios formados na Europa: os casos do império romano, carolíngio, habsburgo...;

- O império otomano e a Europa;

- Dos impérios europeus oceânicos: o português, o espanhol, o holandês, o francês, e britânico;

- Vestígios de diferentes heranças imperiais europeias na contemporaneidade.

Avelar, Ana Paula. Visões do Oriente-Formas de Sentir no Portugal de Quinhentos. Lisboa, Edições Colibri, 2003.

Briant, Pierre. The first european – A History of Alexander in The Age of Empire, Cambridge, Harvard Press, 2017.

Burbank, Jane, Cooper, Frederick. Empires in World History-Power and the politics of difference. Princeton, Princeton Press, 2010.

Costa, João Paulo Oliveira e(coord.) História da Expansão e do Império Português. Lisboa, Esfera dos Livros, 2014. Costambeys,

Marios, ed. All. The Carolingian World. Cambridge, Cambridge Press, 2011.

Curtin, Philip D. The World & the West –The European Challenge and the Overseas Response in the Age of Empire, Cambridge, Cambridge Press, 2000.

Hobsbawn, Eric. A era dos Impérios-1875-1914. S. Paulo, Paz e Terra,2012.

Paquette, Gabriel. The European Seaborne Empires: From the Thirty Years' War to the Age of Revolutions,Yale, Yale Press, 2019.

Rauf, Don. The Rise and Fall of the Ottoman Empire. New York, Rosen Publishing, 2017. 

A UC projecta percepcionar como evoluíram os conceitos de império, imperialismo, colonialismo e neocolonialismo, ancorando-se no estudo, compreensão e reflexão individual, i.e., no trabalho individual (TI) e no trabalho colaborativo (TC) desenvolvido através da participação em fóruns assíncronos. Nos diferentes tópicos abordados elaboram-se fichas de leitura individuais, efetuadas a partir das leituras recomendadas e debatidas em fórum. De seguida, através de recensões críticas, leituras teóricas e no debate fundamentado sobre estas temáticas os estudantes atingem 3 dos objetivos traçados para esta UC, i.e., a análise sobre a construção de paradigmas, tendo como estudo do caso, o império de Alexandre e os seus ecos no Renascimento e no Iluminismo europeus, a reflexão sobre os impérios construídos na Europa, partindo do império romano, carolíngio, habsburgo... e otomano. Estes objetivos modelam seja a problematização em torno da evolução dos impérios europeus oceânicos (o português, o espanhol, o holandês, o francês, o britânico), seja os vestígios de diferentes heranças imperiais europeias no presente. Através de “estudos de caso” os estudantes elaboram relatórios que debatem em fórum, continuando a consolidação dos seus conhecimentos e aprofundando as suas competências investigativas, que serão intensamente exercitadas no trabalho de investigação individual final (TIIF). A sua planificação foi preparada ao longo da UC, sendo debatida com o professor. Ao longo da lecionação, o estudante desenvolve, para além do domínio dos conceitos, a problematização, estruturação crítica e inovadora dos tópicos, bem como a sua capacidade de síntese. Identificando os aspetos principais dos acessórios e problematizando as temáticas abordadas, desenvolver-se-ão as capacidades argumentativas através dos TI e TC realizados no espaço da plataforma. O domínio teórico-conceptual plasmar-se-á, por último, no TIIF, sendo o estudante levado a refletir e problematizar criticamente os seus objetos de estudo, apontando melhorias.

A UC ancora-se no estudo, compreensão e reflexão individual e no trabalho colaborativo (TC). A avaliação final pondera a avaliação contínua (60%) e somativa final (40%). Nas instruções de cada atividade especificam-se os objetivos e procedimentos para debates e trabalhos individuais (TI), avalia-se o domínio dos conceitos, a problematização e estruturação crítica e inovadora dos tópicos, a capacidade de síntese. Os TI são fichas de leitura, comentários, recensões, plano do trabalho de investigação individual final (TIIF), relatórios de investigação. Em fóruns, visando o TC, o estudante interage com os colegas e o professor, debate leituras, constrói sínteses, esclarece dúvidas. Avalia-se a identificação dos aspetos principais e acessórios, a problematização e relevância da argumentação. No final desenvolve-se o TIIF avaliando-se (40%) a análise e enquadramento do tema, a utilização apropriada dos conceitos, a fundamentação teórica, a investigação, reflexão e problematização crítica.