Semiótica
Código: 51118
Departamento: DH
ECTS: 6
Área científica: Estudos Literários
Total de horas trabalho: 156
Total de horas de contacto: 15

 Na moderna acepção, desenvolvida por Charles Peirce, a Semiótica (cf. Semiologia, na tradição saussureana) é a ciência dos signos, que ganhou uma grande importância no âmbito da teoria da comunicação e das ciências da linguagem. Trata-se de uma disciplina que tem como objectivo a interpretação e análise dos signos (isto é, o  relacionamento que existe entre o significado e a forma do signo) e, dada a vastidão que a área abrange, estabelece  laços privilegiados com outras áreas de saber, nomeadamente a lógica, a filosofia, a antropologia, as ciências da linguagem e as ciências da comunicação.
      Embora o estudo da linguagem verbal (e das línguas) seja considerado o objecto de estudo paradigmático de sistemas de signos, grande parte da pesquisa semiótica se concentrou, nos últimos tempos, na análise de todos os tipos de linguagens (no sentido lato da palavra) e de signos em qualquer tipo de meio sensorial (p. ex. visual)), em  domínios tão variados como a cultura (p. ex., os mitos), a literatura e as artes (a fotografia, a pintura, os média - publicidade, cinema, televisão, revistas e jornais -, ou música).

Semiótica
Significação
Signos e sinais
Símbolo

Competências metacognitivas gerais: (i) gestão de informação, isto é, selecção, tratamento, análise, difusão e aplicação de conhecimentos, técnicas e atitudes da área de Semiótica; (ii) capacidade de auto-avaliação e de diagnóstico de necessidades pessoais; (iii) capacidade para identificar, mobilizar, articular e aplicar recursos a situações diversas, bem como para comunicar com rigor e clareza.

Competências específicas: (i) análise semiótica (com base no respectivo enquadramento teórico):.análise e aprendizagem das matérias e das problemáticas que são objecto de estudo de Semiótica; (ii) análise semiótica de (sistemas) de signos verbais e não verbais, provenientes de vários tipos de linguagem (publicidade, vários ramos da arte, jornais e revistas, televisão, cinema, média interactivos, etc.).

•Semiótica e comunicação (signos: ícones, indícios e símbolos, códigos, modelos, relações entre Semiótica/ Linguística/ Ciências da Comunicação/ Ciências da Cognição);
•Tradição semiótica, correntes fundadoras (Peirce, Saussure), desenvolvimento (Barthes, Greimas, Benveniste, Derrida, Eco), novas tendências (p. ex, a semiose de A. Damásio);
•Semiótica e produção do sentido (natureza, características e tipos de significação, importância do contexto e da interpretação social);
•Análise da imagem;
•Semiótica dos média (publicidade, cinema, televisão, revistas e jornais).

Bibliografia obrigatória
ABRANTES, Ana Margarida (2011). Introdução à Semântica. Lisboa: Universidade Católica Editora.  Cap. 1.1 e 1.2. (págs. 5-21).
CHANDLER, Daniel (1994): Semiotics for Beginners [documento WWW] URL Disponível em: http://www.aber.ac.uk/media/Documents/S4B
FIDALGO, António & Anabela GRADIM (2005). Manual de Semiótica. Universidade da Beira Interior: Biblioteca on-line de Ciências de Comunicação,
Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/fidalgo-antonio-manual-semiotica-2005.pdf
PEIRCE, Charles Sanders (1977). Semiótica. Tradução brasileira. São Paulo: Perspectiva.
TRESIDDER, Jack (2000). Os símbolos e os seus significados. Lisboa: Editorial Estampa.
Bibliografia de consulta
BIGNELL, Jonathan (2002). Media Semiotics. An Introduction. Manchester/New York: Manchester University Press.
CARMELO, Luís (2003). Semiótica. Uma introdução. Lisboa: Europa-América.
DEELY, John (1995) Introdução à Semiótica: História e Doutrina, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
NOTH, Winfried (1995) Panorama da Semiótica: de Platão a Pierce, São Paulo: Annablume, 4ª edição, 2008.
NOTH, Winfried (1996) A Semiótica no Século XX, São Paulo: Annablume, 3ª edição, 2005.
RODRIGUES, Adriano Duarte (1991). Introdução à Semiótica. Lisboa: Edições Cosmos, 1998.
SANTAELLA, Lúcia (2002) Semiótica Aplicada, São Paulo: Cengage Learning Edições Ltda

E-learning

O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.