Intervenção Social e Saúde Mental
Código: 41109
Departamento: DCSG
ECTS: 6
Área científica: Política Social
Total de horas trabalho: 156
Total de horas de contacto: 15

A unidade curricular procura problematizar e contextualizar a saúde mental nas sociedades contemporâneas do ponto de vista das ciências sociais e humanas. Essa contextualização e reflexão visam o nível do conhecimento e da investigação social no domínio da saúde e da doença mental, mas também o domínio da intervenção social, das políticas sociais e das respostas sociais existentes. Procuram-se fornecer instrumentos que permitam perceber como é que as ciências explicam e as sociedades atuam/enfrentam os problemas relacionados com a saúde e doença mental. Neste contexto procura-se problematizar a saúde e a doença mental enquanto construções sociais e conhecer as políticas de saúde mental em Portugal a partir do conhecimento dos modos de produção de respostas na área da saúde mental, nomeadamente as dirigidas à reabilitação e inserção social das pessoas com doença mental na comunidade.

Ação Social na Área da Saúde Mental
Política de Saúde Mental
Sociologia da Saúde e da Doença Mental
Intervenção Social na Saúde Mental

No final desta unidade curricular o/a estudante deverá ser capaz de:
• Problematizar as conceções de loucura e doença mental e as respostas sociais, tendo presente a preocupação antropológica da diversidade cultural e a preocupação histórica atenta à pluralidade de tempos sociais;
• Identificar e conhecer as políticas de saúde mental em Portugal a partir do conhecimento dos modos de produção de respostas na área da saúde mental;
• Perspetivar a prevenção e promoção da saúde mental, prestando especial atenção à problemática da reabilitação e inserção social das pessoas com doença mental na comunidade.


• Saúde, Doença Mental e Sociedade;
• Desigualdade e determinantes sociais da saúde, saúde mental e iliteracia
• Racionalidades leigas
• Apontamentos históricos da Loucura
• Políticas de saúde mental;
• Considerações sobre psicopatologia;
• Reabilitação e inserção social de pessoas com doença mental;
• As respostas sociais;
• Intervenção Social em áreas especificas de saúde mental.

Alves, F. (coord) (2001). Acção Social na Área da Saúde Mental. Universidade Aberta.
Alves, F. (2011). A Doença Mental nem sempre é Doença – Racionalidades Leigas sobre Saúde e Doença Mental.  Editora Afrontamento.
Alves, F. (Coord). (2013). Saúde Medicina e Sociedade: uma visão sociológica. Pactor, Lidel.
 
Alves, F., & Nicolau, K. W. (2017). Racionalidades leigas e governação da Saúde Mental em Portugal. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(63), 799-810.

Caldas de Almeida, J. M. (2018). A saúde mental dos portugueses. Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Comissão das Comunidades Europeias (2005). Livro verde. Melhorar a saúde mental da população Rumo a uma estratégia de saúde mental para a União Europeia.  Comissão das Comunidades Europeias.
Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental (2007). Plano de Reestruturação da Saúde Mental.  Ministério da Saúde.
Direção-Geral da Saúde. (2017). Programa Nacional para a Saúde Mental 2017.  Direção-Geral da Saúde.
Instituto da Segurança Social, I.P. (2016). Guia Prático – Apoios Sociais – Pessoas com Doenças do Foro Mental ou Psiquiátrico.  Instituto da Segurança Social, I.P.
Mendes F; Duarte-Ramos F; Barros H; Lopes Ferreira P; & Sá Gaspar R. (2019). Saúde um Direito Humano. Relatório de Primavera 2019.  OPSS.
Organização Mundial de Saúde e Organização Mundial de Médicos de Família (Wonca) (2008). Integração da saúde mental nos cuidados de saúde primários: uma perspectiva global. Coordenação Nacional para a Saúde Mental - Alto Comissariado da Saúde.
OMS (2001). Relatório Mundial da Saúde. Saúde mental: nova concepção, nova esperança.  Direcção-Geral da Saúde, 2002 / OMS
OMS (2005). Livro de recursos da OMS sobre saúde mental, direitos humanos e legislação.  OMS.
Pires, C., Ludeña, M., & Tomé-Pires, C. (2018). Noções de Psicopatologia. Universidade Aberta

Consultar Bibliografia adicional disponibilizada na Plataforma, na Turma.

E-learning

O regime de avaliação preferencial é o de avaliação contínua, constituída pela realização de 2 e-folios (trabalhos escritos em formato digital), ao longo do semestre letivo, e de um momento final de avaliação e-fólio Global (e-fólioG), a ter lugar no final do semestre, com peso de, respetivamente, 40% e 60% na classificação final. Os estudantes podem, no entanto, em devido tempo, optar um único momento de avaliação, realizando, então uma prova de Avaliação Final (exame) com o peso de 100%.

É fundamental que os/as estudantes entrem logo na primeira semana do semestre na UC em:
http://elearning.uab.pt